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Os pilotos da Mclaren F1 para a temporada 2023 são Lando Norris e Oscar Piastri
A McLaren é uma equipe privada de origem britânica com sede em Woking, Grã-Bretanha. É de propriedade do Grupo McLaren , cuja participação acionária é composta pela coroa do Bahrein e Mansour Ojjeh.
A equipe McLaren é uma das entidades com mais longa história na Fórmula 1, com um legado que remonta à temporada de 1966 e um recorde de doze títulos do Campeonato Mundial de Construtores e oito títulos de Pilotos.
O fundador do projeto foi Bruce McLaren , embora a genialidade e a inteligência de Ron Dennis tenham sido responsáveis pela espinha dorsal do status lendário que ele desfruta hoje. Dennis chegou à McLaren em 1980 e saiu em 2016, rejeitado pelo restante dos acionistas.
Na década de 1960, a McLaren teve um sucesso razoável em seus primeiros dias. Bruce McLaren conseguiu sua primeira vitória na Bélgica em 1968 e Denny Hulme somou mais duas vitórias antes do fim do calendário, o que elevou a entidade à segunda posição no Mundial de Construtores.
Em 1970, Bruce McLaren morreu em um acidente em Goodwood e Teddy Mayer assumiu o cargo de gerente da equipe. Foram anos difíceis, mas em 1972 e 1973 retomaram o caminho da vitória. Em 1974, conquistaram seus primeiros títulos de Construtores e Pilotos tendo Emerson Fittipaldi como referência. Em 1976, eles repetiram a glória no Campeonato de Pilotos com James Hunt.
Em 1980, a McLaren passava por uma crise que levou à fusão com a Project 4, o projeto Ron Dennis. Dennis tornou-se acionista e Teddy Mayer vendeu suas ações em 1982. Mansour Ojjeh tornou-se sócio em 1983.
Em 1983, a McLaren apresentou o MP4/1 , o primeiro monolugar com monocoque de fibra de carbono. Em 1984, 1985 e 1986, eles venceram os campeonatos de construtores e pilotos. Niki Lauda marcou o primeiro, enquanto Alain Prost venceu os dois restantes.
Em 1988 e 1989, a McLaren juntou Alain Prost e Ayrton Senna para formar o que muitos consideram a melhor formação de todos os tempos. A rivalidade entre o francês e o brasileiro era lendária e era acentuada pela competitividade de seus monolugares, que lhes permitia lutar frente a frente sem oposição de outros rivais. Senna venceu a primeira Copa do Mundo, Prost a segunda.
Com a virada da década, a McLaren cedeu a liderança tecnológica para a equipe Williams , mas ainda conseguiu uma dobradinha nas Copas do Mundo de 1990 e 1991. Eles voltaram a ser hegemônicos em 1998 e 1999, desta vez com Mika Häkkinen como primeira espada.
Em 2000, a McLaren perdeu o rumo e foi escondida pela sombra de sua arquirrival Ferrari, que dominou com mão de ferro até 2004. Os de Woking retomaram a iniciativa em 2007, com Fernando Alonso e Lewis Hamilton . O espanhol e o britânico formaram uma dupla explosiva que durou apenas um ano, porque a rivalidade a tornava insustentável. Alonso saiu e Hamilton venceu a Copa do Mundo em 2008.
Entre 2010 e 2013, a McLaren vê a Red Bull dominar. Paralelamente, sua parceira técnica histórica -Mercedes- cria sua própria equipe. Ron Dennis vê o status de sua equipe de fábrica ameaçado e explora o mercado em busca de alternativas. Ele convence a Honda a voltar ao esporte em 2015.
A dupla McLaren-Honda nasceu com enormes expectativas para o sucesso de sua primeira associação -1988, 1992-, mas a realidade é bem diferente. A Honda precisa de tempo para preparar um motor competitivo e falha temporada após temporada em sua vontade de atender às demandas da equipe. McLaren obtém os piores resultados de sua história. A união deles se desfez no final de 2017, após três anos morando juntos.
Em 2019, os pilotos Carlos Sainz e Lando Norris correm pela Mclaren, substituindo Fernando Alonso e Stofel Vandoorme.
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